Transforme Seu Negócio com ESG

Descubra como implementar estratégias de ESG para impulsionar pequenos e médios negócios

Sobre o Livro

O livro "ESG: Estratégias de Sucesso - Transformando Pequenos e Médios Negócios"

Um guia prático que mostra como a implementação de práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) pode transformar empresas de pequeno e médio porte. Coordenado pela Rede ESG Brasil e escrito por especialistas renomados, este livro oferece insights valiosos, estudos de caso e estratégias comprovadas.

Capítulos do Livro

Denise Hills

Estratégia de competitividade – Não dá para não ter – por

 

Adriana Fernandes Vieira

 

O Capítulo 1 aborda a importância de incorporar práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance) na estratégia de competitividade das empresas. Adriana argumenta que, no cenário atual, não é mais viável para as empresas ignorarem a relevância das práticas ESG. Ela destaca que a reputação de uma empresa está cada vez mais ligada à sua responsabilidade ambiental, social e de governança. A adoção de práticas ESG não só melhora a imagem pública e a confiança dos stakeholders, mas também pode resultar em vantagens competitivas significativas. Adriana enfatiza que empresas que se comprometem com a sustentabilidade tendem a atrair mais investidores, clientes e talentos, além de estarem melhor preparadas para enfrentar riscos e desafios futuros. A autora conclui que a integração de ESG na estratégia empresarial é essencial para a construção de uma marca sólida e para o sucesso a longo prazo.

 

Adriana é uma profissional experiente e respeitada no campo da sustentabilidade e da gestão empresarial. Ela possui uma carreira dedicada a promover a integração de práticas ESG nas empresas, com o objetivo de melhorar sua competitividade e reputação. Adriana é reconhecida por sua capacidade de desenvolver estratégias eficazes que alinham os objetivos de sustentabilidade com os objetivos de negócios. Sua abordagem prática e orientada para resultados inspira empresas a adotarem práticas que não só beneficiem o meio ambiente e a sociedade, mas também fortaleçam sua posição no mercado. Adriana acredita firmemente que a sustentabilidade é uma prioridade emergente e que a adoção de práticas ESG é fundamental para o sucesso e a longevidade das empresas no cenário global atual.

Temas essenciais para manter a cadeia de suprimentos rumo às práticas ESG

Aline Sampaio Fernandes

O Capítulo 2, explora a importância de integrar práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance) na cadeia de suprimentos. A autora argumenta que a sustentabilidade na supply chain é essencial para a competitividade e a reputação das empresas. Ela destaca cinco temas essenciais: transparência e rastreabilidade, parcerias sustentáveis, gestão de riscos, inovação e tecnologia, e compliance e regulamentação. Aline enfatiza que garantir que todas as etapas da cadeia de suprimentos sejam transparentes e rastreáveis é fundamental para assegurar práticas sustentáveis. Formar parcerias com fornecedores que compartilhem os mesmos valores de sustentabilidade é igualmente importante. Além disso, a identificação e mitigação de riscos ambientais e sociais são cruciais para evitar impactos negativos e garantir a continuidade dos negócios. A utilização de tecnologias avançadas pode melhorar a eficiência e a sustentabilidade da cadeia de suprimentos. Cumprir com as regulamentações ambientais e sociais, bem como atender às expectativas dos stakeholders, é uma necessidade imperativa. Aline conclui que a adoção de práticas ESG na cadeia de suprimentos não só melhora a sustentabilidade ambiental e social, mas também pode resultar em benefícios econômicos significativos, como a redução de custos e a melhoria da eficiência operacional.

 

Aline é uma profissional dedicada e apaixonada pelo tema da sustentabilidade, com uma carreira focada em promover práticas sustentáveis nas empresas. Ela possui vasta experiência em diferentes áreas e é reconhecida por sua capacidade de integrar conceitos de ESG em estratégias empresariais. Aline acredita que a sustentabilidade deve ser uma prioridade emergente em todo o planeta e que a diversidade de experiências é um valor fundamental para a implementação eficaz das estratégias ESG. Sua abordagem prática e orientada para a ação inspira empresas a adotarem práticas sustentáveis que beneficiem não apenas o meio ambiente e a sociedade, mas também a saúde financeira e administrativa dos negócios.

Uma Análise Profunda da Prática e das Implicações Legais

Bianca Silveira dos Santos

 

O Capítulo 3, oferece uma análise profunda sobre a prática de greenwashing e suas implicações legais. Greenwashing refere-se à prática de empresas que promovem uma imagem enganosa de responsabilidade ambiental, sem realmente adotar práticas sustentáveis. Bianca explora como essa prática pode prejudicar a confiança dos consumidores e investidores, além de representar um risco significativo para a reputação das empresas. Ela destaca que o judiciário tem um papel crucial em combater o greenwashing, garantindo que as empresas sejam responsabilizadas por suas alegações enganosas. A autora analisa casos judiciais relevantes e discute como a legislação pode ser aprimorada para prevenir e punir o greenwashing de maneira mais eficaz. Bianca conclui que a transparência e a veracidade nas comunicações corporativas são essenciais para construir uma reputação sólida e confiável, e que as empresas devem adotar práticas ESG genuínas para evitar problemas legais e fortalecer sua posição no mercado.

 

Bianca é uma advogada especializada em direito ambiental e sustentabilidade, com uma carreira focada em promover a integridade e a responsabilidade corporativa. Ela é reconhecida por sua expertise em questões legais relacionadas ao ESG e por sua capacidade de analisar e interpretar a legislação de maneira clara e acessível. Bianca acredita que a luta contra o greenwashing é fundamental para garantir que as práticas de sustentabilidade sejam autênticas e eficazes. Sua abordagem jurídica rigorosa e seu compromisso com a transparência inspiram empresas a adotarem práticas verdadeiramente sustentáveis, contribuindo para um mercado mais justo e confiável. Bianca é uma defensora apaixonada da justiça ambiental e trabalha incansavelmente para promover a responsabilidade corporativa e a proteção do meio ambiente.

 

Pagamento por serviços ambientais urbanos (PSAU) para cooperativas da cadeia da reciclagem

Carine Zambonato

 

O capítulo 4 aborda o conceito de autogestão, destacando a importância do pagamento por serviços ambientais urbanos (PSAU) como uma ferramenta para promover a sustentabilidade dentro dos negócios. O texto enfatiza como a autogestão pode transformar pequenos e médios negócios, incentivando a incorporação de práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) na agenda empresarial. A autora, Lusciméia Reis, é uma referência nacional em Autoconhecimento Sistêmico financeiro, palestrante, treinadora de alto impacto, educadora, terapeuta financeira pela metodologia DSOP, presidente da Rede ESG Brasil e Abefin Mulher (Associação Brasileira de Profissionais em Educação Financeira).

 

Carine Zambonato, mencionada no final do arquivo, é uma profissional associada à Cooperativa de Trabalho Educacional Cooperconcórdia Ltda. Ela possui uma presença ativa nas redes sociais, como indicado pelos seus contatos no Instagram (@carine_zamb) e LinkedIn. Carine é uma figura engajada na promoção da educação e do desenvolvimento sustentável, contribuindo significativamente para a disseminação de práticas ESG.

 

Como as pequenas e médias empresas se beneficiam ao implementar práticas de sustentabilidade

Fátima Regina Neves Lima

As pequenas e médias empresas (PMEs) podem obter grandes benefícios ao adotar práticas de sustentabilidade, que devem ser intrínsecas às pessoas antes de serem aplicadas nas empresas, especialmente em um cenário de escassez de recursos naturais. O desenvolvimento sustentável, que atende às necessidades presentes sem comprometer as futuras gerações, é crucial para entender a importância do ESG (Environmental, Social, and Governance) nas empresas. Historicamente, a sobrevivência das empresas dependia da qualidade dos produtos e habilidades de negociação, mas a formalização e a criação de normas se tornaram necessárias. No Brasil, muitas empresas fecham devido à falta de preparação para enfrentar desafios como concorrência e mudanças climáticas. Nos últimos 50 anos, a sustentabilidade ganhou foco, com grandes empresas adotando práticas sustentáveis devido a legislações como ISO 14000 e 26000. As PMEs, embora não obrigadas por lei, estão cada vez mais alinhadas com práticas ESG, especialmente quando são parceiras de grandes empresas. Benefícios incluem manutenção da reputação, longevidade no mercado, e ações simples como redução do uso de água e escolha de novas formas de energia. Práticas como ecodesign, segurança no trabalho e diversidade são cruciais. PMEs sustentáveis têm boa reputação, melhores condições de crédito e novas oportunidades de mercado, sendo vistas positivamente pelos consumidores, especialmente os mais jovens. Em resumo, a sustentabilidade deve ser parte fundamental da estratégia das PMEs para garantir sua sobrevivência e sucesso no mercado.

 

Fátima é Consultora em Sustentabilidade, ESG, Gestão de processos voltados para a Qualidade, Lean e implantação de 5 S. Professora no Curso de Administração (UNIFASE – desde 2002) nas cadeiras de Matemática Financeira, Logística, Planejamento e Controle Operacional, Pesquisa Operacional, Gestão da Qualidade e Gestão Ambiental. Orientadora de Relatórios de Estágio e de TCC com alguns trabalhos apresentados em Congresso. Professora no curso de Engenharia Civil (UCP 2008 a 2019) nas disciplinas de Cálculo I. Hidráulica, Hidrologia, Legislação Ambiental e Recursos Hídricos além de orientação de TCC. Professora no curso de Produção (UFF Polo Petrópolis 2019-2021) Concurso Professora Substituta – Disciplinas de Confiabilidade, Controle Estatístico de Processos, Tópicos de Qualidade e Gestão da Qualidade, além de orientação de TCC. Por mais de 20 anos foi concursada pela Prefeitura de Petrópolis como fiscal de Obras, além de ter trabalhado com Obras de Hidrologia e Projetos de construção civil. MBA pelo IBMEC/Exame Academy em ESG finalizado em outubro de 2023. Mestre em Computação de Alto Desempenho pela COPPE/UFRJ. Engenheira civil (UCP) com pós em Engenharia ambiental e Sanitária (UFRJ), também possui graduação em Matemática e Administração pela UFRRJ (2017-2020). MBA em Saúde – BBI – Celso Lisboa (em andamento).

Diagnóstico Ambiental e Regulatório e ODS na Indústria Química

Felipe Amaral

 

O desenvolvimento econômico baseado em recursos naturais é crucial para a produção de uma ampla variedade de produtos, especialmente na indústria química, que, apesar de ser vista como uma fonte de degradação, é vital para a humanidade. A pandemia de Covid-19 destacou suas contribuições, desde o álcool para higienização até as vacinas. No entanto, a indústria química enfrenta desafios significativos, como a gestão de resíduos e emissões, e a necessidade de cumprir rigorosas exigências legais e sociais. A adoção de práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance) e a avaliação de Materialidade são essenciais para minimizar impactos ambientais e sociais, garantindo a sustentabilidade e a aceitação social. A criação de uma trilha de Diagnóstico Ambiental e Regulatório pode ajudar a indústria a alinhar-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo um desenvolvimento equilibrado e responsável.

 

Felipe é Especialista em ESG e Sustentabilidade, possui uma vasta trajetória profissional. Graduado em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), expandiu suas bases científicas com a Especialização em Meio Ambiente no Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Para aprimorar habilidades gerenciais, conquistou dois MBAs no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), um em Gerenciamento de Projetos e outro em ESG (Environmental, Social and Governance). Avançou nos estudos com o Mestrado em Engenharia Ambiental, novamente na UFRJ, para consolidar sua capacidade de enfrentar os desafios da indústria moderna. Com mais de 15 anos de experiência, deu os primeiros passos em Pesquisa e Desenvolvimento no Departamento de Bioquímica da UFRJ, no Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) até ingressar na área industrial e deixar sua marca em grandes Indústrias Químicas, incluindo Bayer e Braskem.

Riscos e suas Conexões com os negócios

Gelvani Santos

A vida e o mundo corporativo estão repletos de riscos que, se bem gerenciados, podem levar ao sucesso. No entanto, muitos empreendedores não dedicam tempo suficiente para identificar e mitigar esses riscos. A análise de riscos, influenciada por fatores cognitivos e emocionais, é essencial para elaborar planos de ação eficazes. No contexto empresarial, a matriz de riscos deve ser construída com a participação de todas as áreas da empresa, identificando, avaliando e tratando cada risco de forma contínua. Riscos climáticos, de governança, crédito, liquidez e mercado são especialmente críticos e devem ser integrados às estratégias de negócios. A preparação para enfrentar desafios climáticos e a transição para uma economia de baixo carbono são fundamentais para a sustentabilidade e longevidade das empresas. Implementar práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) não só melhora a reputação e competitividade, mas também é crucial para a sobrevivência em um cenário de mudanças climáticas e demandas sociais crescentes.

 

Gelvani é Gestora executiva em Finanças pela Cambridge University, Master Business em Gestão de Pessoas, Especialista em ESG, atualmente Convidada Especial no CDS/UNB em Tópicos Especiais em Desenvolvimento Sustentável. Atuando em projetos que envolvam soluções de impacto em Mudanças Climáticas. Encontrou no ESG a viabilidade para crescer e gerar sustentabilidade. Ajuda pessoas e organizações a crescerem no mercado e alcançarem resultados diferenciados impactando minimamente no meio ambiente e trazendo benefícios à sociedade.

Como as Indústrias podem minimizar os impactos ambientais de suas operações?

Henrique de Oliveira Brito

A sociedade está cada vez mais valorizando os impactos ambientais, sociais e de governança das empresas, impulsionada pela Agenda 2030 da ONU e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Governos e o mercado financeiro estão aprimorando regulamentações e adotando critérios ESG (Environmental, Social, and Governance) para avaliar empresas e conceder crédito. Este capítulo foca nas estratégias ambientais do ESG, explorando como as indústrias podem reduzir seus impactos ambientais e promover uma gestão responsável dos recursos naturais. A materialidade, que define a relevância dos impactos econômicos, ambientais e sociais, é crucial para identificar prioridades e gerenciar riscos e oportunidades. As indústrias, ao adotar práticas ESG, devem maximizar impactos positivos como geração de emprego e valor compartilhado, e minimizar impactos negativos como poluição e consumo de recursos. Exemplos de ações incluem eficiência operacional e energética, ecodesign de produtos e políticas de compras sustentáveis. Casos de sucesso, como Bristein Consultoria e Greenway Insumos Sustentáveis, demonstram como pequenas e médias empresas podem inovar e contribuir para a sustentabilidade, valorizando suas marcas e gerando impactos positivos na sociedade.

 

Henrique é Graduado em Química Industrial pela UFRGS, com especializações em Engenharia da Qualidade, Gestão Empresarial, Gestão da Inovação e MBA-ESG, com diversos cursos em Tecnologia de Elastômeros no Brasil e no exterior. Atua na indústria de polímeros desde 1985, tendo ocupado diversas posições, de estagiário da área química a diretor de Unidade de Negócios e COO. Foi presidente da ABTB-Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha de 2014 a 2016. É proprietário da Bristein Consultoria, prestando suporte técnico e comercial para o desenvolvimento de produtos e matérias-primas sustentáveis e de alto desempenho para a indústria de polímeros, cofundador da Greenway, atuando na distribuição de matérias-primas e insumos sustentáveis e cofundador da Rede ESG Brasil. Também é palestrante sobre os temas Sustentabilidade e ESG, tendo atuado como speaker do South Summit Brazil 2022 e 2023.

 

ESG aplicado à gestão das unidades de saúde

Ieda Lis Ciolette

Nos últimos anos, o ESG (Environmental, Social, and Governance) tem ganhado destaque no mundo corporativo, especialmente em relação à sustentabilidade e responsabilidade social. Com a crescente consciência ambiental e a preocupação com o bem-estar dos funcionários e da comunidade, muitas empresas estão adotando políticas de ESG para garantir a sustentabilidade de suas operações e minimizar seu impacto no planeta. No setor de saúde, a implementação dessas práticas é crucial para garantir a qualidade dos serviços, reduzir custos operacionais, melhorar a eficiência e atrair investidores. A adoção de ESG não só promove a sustentabilidade dos negócios e a proteção ambiental, mas também contribui para a responsabilidade social e o bem-estar da comunidade.

 

Ieda é mãe da Clara e da Gabriella. Médica formada pela PUC-SP em 1990 especializada em Cardiologia, tendo atuado como Intensivista e como Geriatra ainda não sendo especialista. Diretora de Hospitais e Clínicas de São Paulo e Grande São Paulo, Gestão de Home Care. MBA de Gestão Empresarial pela FGV-SP em 2009; MBA de ESG IBMEC – Exame – outubro 2023; Certificação Desenvolvimento Sustentável em Organizações de Saúde – CBEXS 2023; Certificação de Governança e Cuidado pela CBEXS (2023); Mestrado de gerontologia – Fundação Universitária Iberoamericana, 2024; Certificação Selo Prata ODS – ODS IW GLOBAL 2030 (2023); MBA de Gestão Hospitalar – Faculdade Metropolitana (novembro/2023); Pósgraduação Envelhecimento Saudável – PUC-RS (2024); Pós-graduação em Geriatria Clínica pela Universidade do Porto (Portugal) – 2023/2024; Co-autora de ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Em prol de uma Cidadania Planetária, Ed. Lisboa, julho/2023; Confreira titulada pela ABHLA em 2023; Comenda Euclydes da Cunha 2023.

Gestão ESG como fator de diferenciação estratégica de pequenas e médias empresas

Jorge Márcio Daniel

As empresas enfrentam constantes mudanças no macroambiente e no ambiente operacional, exigindo adaptação contínua para se manterem relevantes. A aplicação de estratégias inovadoras é crucial para obter vantagem competitiva, que se define pelos atributos únicos que diferenciam uma empresa de seus concorrentes. A construção de um sistema de atributos, que combina características interligadas de produtos ou serviços, é essencial para essa diferenciação. O mapeamento de atributos, que alinha as características do negócio com as preferências dos clientes, é um processo dinâmico e estratégico. A adoção de práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) pode proporcionar uma vantagem competitiva significativa, atraindo consumidores conscientes e investidores responsáveis, além de melhorar a reputação e a sustentabilidade a longo prazo.

 

Jorge é Administrador pela UFPR, com especialização em RH e aperfeiçoamento em Marketing e Consultoria Empresarial. É empreendedor e empresário com atuação nas áreas de Marketing, Tecnologia da Informação e Educação. Opera junto à indústria da beleza desde 2000. É diretor da Ponto 9 Cosméticos e coordenador do HPPO – High Performance and Profitable Organizations.

Manufatura Avançada como Fator Impulsionador da Agenda ESG e seus Desafios

Leonardo Cristal de Leon

A jornada da manufatura avançada, culminando na Indústria 4.0, transformou profundamente os modelos de produção, consumo e comunicação, desde a 1ª Revolução Industrial até a atual era de comunicação entre máquinas e decisões autônomas. A Indústria 4.0 integra tecnologias físicas e digitais, como sistemas ciberfísicos, Internet das Coisas (IoT), Internet de Serviços (IoS) e fábricas inteligentes, promovendo eficiência, flexibilidade e novos negócios. Elementos-chave como interoperabilidade, virtualização, descentralização, adaptação da produção, orientação a serviços e modularidade são fundamentais para essa revolução. Tecnologias habilitadoras como Big Data, computação em nuvem, realidade aumentada, manufatura aditiva e inteligência artificial são essenciais para a transformação digital. Para as PMEs, a adoção dessas tecnologias pode melhorar a eficiência energética, otimizar a cadeia de suprimentos, promover a agricultura de precisão e integrar fluxos de trabalho, contribuindo para a competitividade e sustentabilidade, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

 

Leonardo é Engenheiro de Controle e Automação especialista em Projetos de Melhoria Contínua de Processos Lean Six Sigma e Eficiência Energética. Experiência como Coordenador de Facilities em aeroportos, com gestão de equipes multidisciplinares integradas a Órgãos Públicos e Iniciativa Privada.

 

Como criar uma cultura associativista e cooperativista nos pequenos negócios

Lusciméia Reis

No filme “Samsara”, o monge tibetano Tashi encontra um enigma que revela a essência da colaboração: “Como impedir que uma gota de água nunca se seque? Atirando-a ao mar.” Esse princípio de cooperação é fundamental tanto na natureza quanto nos negócios, exemplificado pelo trabalho coletivo de abelhas e formigas. A Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) reforçam a importância do cooperativismo e associativismo para mudanças globais. O projeto CAPACITA CMD, em Conceição do Mato Dentro, ilustra como estratégias coletivas e práticas ESG podem transformar pequenos negócios, especialmente liderados por mulheres, promovendo sustentabilidade e desenvolvimento comunitário. Através de capacitação, apoio financeiro e metodologias alinhadas aos ODS, o projeto demonstrou que o empreendedorismo vai além do lucro, criando impactos positivos duradouros nas comunidades.

 

Lusciméia é referência em autoconhecimento sistêmico financeiro para negócios, palestrante, escritora, educadora e terapeuta financeira pela Metodologia DSOP. Pós-graduada em Educação financeira e finanças comportamentais e MBA em ESG pelo IBMEC. Preside a Rede ESG Brasil, Abefin-MG e Abefin Mulher Integrante da Rede Integral Woman; Diretora do Núcleo de Empreendedoras Helenas e ACI Sete Lagoas. Coordena o projeto “Educação financeira para todos”, é especialista em “construção de estratégias coletivas” em movimentos associativistas em MG. Recebeu os Prêmios Malala Yousafzai em 2018 (Educação) e Além das Gerais da Federaminas Mulher; possui o Selo Ouro ODS IW. “Meu intuito é incentivar boas práticas ambientais, sociais e de governança para o desenvolvimento socioeconômico do nosso país através da educação financeira”

Governança ESG: Quando “o olho do dono engorda o gado”

Manoel Simões de Barros

A implementação de práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) na agricultura familiar é altamente recomendável, pois alinha o propósito do gestor com o bem-estar das famílias envolvidas, aumentando o engajamento e a sustentabilidade. A governança participativa e ética é crucial para superar adversidades e melhorar a produção sem expandir novas áreas agrícolas, preservando recursos naturais. No entanto, desafios como o uso inadequado de agroquímicos e a falta de tecnologias de pós-colheita ainda persistem. A adoção de práticas ESG pode transformar propriedades rurais em negócios sustentáveis e lucrativos, valorizando a marca e atraindo consumidores conscientes, além de garantir a rastreabilidade e transparência dos produtos.

 

Manoel é natural de Coronel Fabriciano-MG. Cursou Zootecnia na Universidade Federal de Viçosa (1993). Ingressou na Emater-MG em 1995. Desde então passou pelos municípios de Pedra Azul, Ponte Nova, Ipatinga e há cerca de 6 anos presta serviços em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. Como Extensionista Rural, atuou em Políticas Públicas Municipais, Estaduais e Federais; assistência técnica e extensão rural; palestras, cursos e oficinas, dentre outras. Idealizou o Programa de educação sócio-agro-ambiental “Ensinando o Verde”, finalista no Prêmio Prefeito Empreendedor do Sebrae em 2022 e um dos quatro Cases de Sucesso do MBA em ESG do Ibmec/Exame. Atua em Conselhos Municipais e ONGs. Membro da primeira composição dos Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e do Rio Piranga, Cursou Especialização “Lato Sensu” em Extensão Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável em 2016, pela Universidade Federal de Lavras, e o MBA em ESG pelo Ibmec/Exame em 2023.

ESG é Vida, um caminho sem volta

Mara Rúbia Domingues

 

Enfrentar um AVC e a perda da mãe durante a pandemia levou a uma jornada de autodescoberta e transformação pessoal, culminando em um compromisso com a sustentabilidade corporativa. Como consultora de negócios, percebi a necessidade de mudar a forma de conduzir os negócios, estreitando relações humanas e integrando práticas ESG (Environmental, Social, and Governance). Embora muitas PMEs já pratiquem ações sustentáveis, a maioria desconhece a sigla ESG, o que destaca a importância de comunicar essas práticas ao mercado. A agenda ESG avalia o desempenho das empresas em áreas ambientais, sociais e de governança, aumentando a credibilidade junto aos investidores e promovendo transparência. Grandes corporações devem envolver suas cadeias de valor nas práticas ESG para garantir a perenidade dos negócios. A adaptação das PMEs a essas práticas é crucial, especialmente diante de um consumidor cada vez mais consciente e exigente em relação à sustentabilidade. Pesquisas mostram que um número crescente de empresas no Brasil está adotando práticas ESG, influenciando também suas cadeias de valor. Para as PMEs, a adoção da agenda ESG deve ser um compromisso de longo prazo, liderado pela alta administração, para assegurar a sustentabilidade do negócio. Investidores e consumidores estão cada vez mais interessados em empresas que adotem práticas ESG, tornando-as mais atraentes e fortalecendo suas marcas no mercado.

 

Mara possui mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, a carreira em grandes instituições financeiras levou a focar em projetos empresariais com impacto financeiro e fomentando projetos de transição para a sustentabilidade corporativa. Com MBA pela IBMEC, atualmente é Consultora em ESG, comprometida com a ODS 4, 5, 12 e 17 e com foco em fortalecer iniciativas sustentáveis nas PMEs. Graduada em Ciências Econômicas pela USF (Universidade São Francisco), o histórico acadêmico reflete seu compromisso com sociedade e meio ambiente, destacando a participação no projeto de iniciação científica financiado pelo CNPq, reconhecido como “Impactos da Duplicação da Rodovia Fernão Dias nas áreas de mananciais” pela FEA-UFSCar. “Estou determinada a contribuir para um mundo empresarial mais sustentável e consciente”, diz ela.

É preciso uma vila inteira para educar uma criança

Marcelle Mongin Aquino

 

A parentalidade transcende a responsabilidade pessoal, impactando o ambiente de trabalho e outros contextos sociais, com a preocupação constante pelo bem-estar dos filhos gerando sentimentos de culpa e incapacidade. Preparar os filhos para o futuro, ensinando valores essenciais, é uma parte crucial da parentalidade, que se alinha cada vez mais com práticas ESG (Environmental, Social, and Governance). Empresas que promovem diversidade, inclusão e sustentabilidade ajudam a moldar uma sociedade mais justa. Instituições sem fins lucrativos e o poder público têm um papel vital ao fornecer apoio e políticas que facilitam a adoção de práticas ESG e promovem uma cultura de parentalidade positiva, como o programa Empresa Cidadã, que estende a licença maternidade/paternidade. A educação infantil de qualidade é fundamental para desenvolver uma força de trabalho diversificada e inovadora, crucial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. No entanto, muitos jovens não desenvolvem as capacidades necessárias devido a fatores como famílias disfuncionais e ambientes insalubres. O esporte também é importante, promovendo saúde física e mental e afastando jovens da criminalidade. Associações Comerciais, Industriais ou Empresariais (ACI/ACE) podem catalisar mudanças, unindo empresas para desenvolver programas de capacitação e ações sociais e ambientais. Promover campanhas de conscientização e incentivar o consumo local pode gerar reflexos positivos na economia e na sociedade. Cuidar da saúde mental dos funcionários e suas famílias é essencial para desenvolver uma mão de obra capaz de atender às necessidades das empresas, reforçando a importância das práticas ESG. Em resumo, parentalidade e responsabilidade social estão interligadas, e uma abordagem coletiva é necessária para cuidar das crianças e seus responsáveis, criando um futuro melhor para todos.

 

Marcelle é Bióloga, Bacharel e Licenciada pela UNIRIO, Mestre e Doutora em Ciências Biológicas, (Zoologia, Herpetologia) pelo Museu Nacional/UFRJ. MBA em ESG pelo IBMEC. Vivência de 20 anos na área acadêmica e pesquisa científica; experiência técnica em consultoria ambiental, atuando em rotinas de levantamento de fauna, metodologia primária e secundária; elaboração de estratégias, visando questões ambientais e sociais; Expertise em sistemas de gestão e auditorias; realizando e estabelecendo indicadores e relatórios de sustentabilidade; prática em processos relacionados com ESG e ODS; domínio na metodologia científica, organização e gerenciamento de projetos; Responsável pela confecção de relatórios e divulgações científicas; Desenvolvimento de projetos para captação de recursos em diversas áreas.

ESG: o impacto do storytelling na comunicação e nas estratégias de marketing

Marina Jugue

 

O tema ESG (Ambiental, Social e Governança) é cada vez mais relevante e urgente, permeando tanto as esferas sociais quanto econômicas. A comunicação de sustentabilidade, um segmento crescente no marketing e publicidade, é crucial para as empresas que buscam atender às expectativas dos stakeholders e manter uma imagem pública positiva. A comunicação ESG envolve a divulgação transparente das práticas e desempenhos relacionados a questões ambientais, sociais e de governança, e é essencial para a aceitação e confiança dos investidores, clientes e outras partes interessadas. Para uma comunicação ESG eficaz, as empresas devem seguir critérios como compreender o público-alvo, definir metas claras, ser transparentes e autênticas, envolver stakeholders e mensurar o desenvolvimento do processo. A comunicação ESG é contínua e deve se adaptar às mudanças nas expectativas dos stakeholders. As PMEs, em particular, podem melhorar sua reputação e atrair investidores ao adotar práticas ESG e comunicá-las de forma eficaz. O marketing regenerativo complementa a comunicação ESG ao promover produtos e serviços que têm um impacto positivo a longo prazo. Ambas as abordagens podem atrair investidores e clientes preocupados com práticas empresariais sustentáveis e éticas. O storytelling é uma ferramenta poderosa na comunicação ESG, criando narrativas envolventes que fortalecem a confiança e a conexão emocional com os stakeholders. No entanto, é crucial evitar o greenwashing, garantindo que as ações de sustentabilidade sejam genuínas e verificáveis. Uma boa reputação corporativa, construída através de uma comunicação ESG eficaz, fortalece a confiança nos produtos e serviços da empresa, gera vantagens competitivas e atende às expectativas crescentes de transparência e responsabilidade. As empresas devem fornecer provas reais de suas ações sustentáveis, utilizando fotos, vídeos e diálogos autênticos para fortalecer sua reputação e posicionamento no mercado.

 

Marina é Publicitária com experiência no Brasil e Japão. Atua nas áreas: comunicação e marketing, projetos de impacto social, sustentabilidade no design gráfico e digital, design visual, design thinking, inovação, criatividade, comunicação visual, direção de arte. Graduação em Comunicação Visual pela FAAP/SP e Mestre pelo Programa Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP. Doutora pelo PGEHA, Pós-Graduação em Estética e História da Arte, USP. Pesquisadora do Colabor – Centro de Linguagens Digitais, ECA/ USP. Docente na Escola de Comunicação e Gestão da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp) nos cursos de Publicidade/Propaganda e Marketing e na Escola da Indústria Criativa da Universidade Municipal de São Caetano (USCS), nos cursos de Publicidade e Propaganda e Design Gráfico. Professora Conselheira do Time Enactus Metodista e do Time Enactus USCS. Certificada Selo Ouro ODS pela IWG.

O esporte uma via poderosa para a transformação social

Nancy Pinilla

 

Integrar o tema ESG (Ambiental, Social e Governança) ao esporte é uma tarefa natural, especialmente em um país apaixonado por esportes como o Brasil. Democratizar o acesso ao esporte é essencial para promover uma cultura esportiva inclusiva e transformadora. O esporte oferece oportunidades de transformação social, superação e determinação, mas também enfrenta desafios competitivos. A crescente importância do ESG no esporte está moldando uma nova narrativa, onde a sustentabilidade e a responsabilidade social se tornam protagonistas ao lado das vitórias e da paixão dos fãs. O ESG está revolucionando o mundo esportivo, promovendo uma abordagem holística que avalia o desempenho das organizações esportivas com base em critérios de sustentabilidade e responsabilidade social. Integrar ESG no esporte significa reconhecer o impacto duradouro das ações de hoje nas gerações futuras, indo além das conquistas esportivas para incluir um compromisso com valores que transcendem a prática esportiva. A dimensão ambiental do ESG no esporte foca na sustentabilidade em eventos esportivos, minimização de resíduos, eficiência energética e práticas de preservação ambiental. A dimensão social aborda inclusão, diversidade e igualdade de gênero, transformando o esporte em uma plataforma para a construção de um mundo mais justo e harmonioso. A governança no esporte assegura integridade, transparência e sustentabilidade, promovendo confiança pública e atraindo investimentos. Em resumo, o ESG está se tornando um catalisador de mudança no esporte, expandindo seus limites além das competições para criar um impacto positivo duradouro. O esporte, com sua capacidade de unir e inspirar, está evoluindo para uma nova era onde as vitórias são medidas não apenas pelo placar, mas também pela contribuição para um mundo mais sustentável, inclusivo e ético.

 

Nancy é Socióloga pela Universidad Industrial de Santander-Colômbia; Mestrado em ADM linha Gestão Humana e Social Univ. Mackenzie SP; Pós-graduada em Relações Internacionais para América Latina USP, Pós em Ciências Políticas FESPSP-USP, MBA em ADM Hospitalar e Sistemas de Saúde FGV SP e MBA em ESG IBMEC. Multicultural, apaixonada por pessoas; 23 anos de experiência internacional em vários países em relações institucionais e assistência executiva a CEOs de corporações em setores financeiros de Private, Equity, Wealth e Asset Management. Profundamente comprometida com iniciativas sustentáveis e de voluntariado. Destacando a coordenação de equipes em 7 países para viabilizar iniciativas sustentáveis nas diversas áreas (educação financeira, proteção ambiental e inclusão social em comunidades carentes utilizando o esporte como via de inclusão).

Transformando a gestão de metas, carga horária, remuneração e comissionamento para valorizar os colaboradores e melhorar sua qualidade de vida

Natalia Albertoni

 

O conceito de ESG (Ambiental, Social e Governança) está ganhando destaque no ambiente corporativo, incentivando empresas a adotarem modelos de negócios mais sustentáveis e responsáveis. A dimensão social do ESG é crucial, pois envolve a forma como as empresas tratam seus stakeholders, incluindo a valorização dos colaboradores. Reavaliar práticas como estipulação de metas, carga horária, remuneração e comissionamento é essencial para melhorar a qualidade de vida dos funcionários e, consequentemente, seu desempenho e engajamento. A experiência no comércio, especialmente em lojas de shopping, revela a importância de uma gestão que motive e valorize a equipe, mesmo diante de metas desafiadoras e condições de trabalho difíceis. A conexão dos colaboradores com o propósito da empresa, conforme destacado por Daniel Pink, aumenta o engajamento, a resiliência e a satisfação no trabalho. Metas claras e realistas, alinhadas com os princípios ESG, são fundamentais para criar um ambiente de trabalho positivo. A abordagem ESG também reconhece a importância de equilibrar o trabalho com a vida pessoal, promovendo horários flexíveis e apoio à saúde mental. A remuneração justa e transparente, alinhada aos objetivos estratégicos da empresa, é crucial para atrair e reter talentos. Além disso, práticas de diversidade e inclusão, desenvolvimento contínuo e reconhecimento dos colaboradores são essenciais para criar um ambiente de trabalho motivador e produtivo. Em conclusão, a integração do ESG na gestão de colaboradores deve ser uma prioridade para a alta liderança, comunicando consistentemente os valores ESG da empresa e promovendo um ambiente de trabalho sustentável e ético. Isso não só beneficia os colaboradores individualmente, mas também contribui para o sucesso geral da empresa, atraindo investidores, clientes e talentos, e impulsionando o crescimento e a prosperidade a longo prazo.

 

Natalia, casada, mãe de dois meninos, bacharel em Moda pela Faculdade Santa Marcelina, com especialização em Negócios Internacionais pela Faculdade Mackenzie, MBA em Empreendedorismo pela University of Walles Trinity Saint David (Londres) e MBA em ESG pela IBMEC e Exame Academy. Experiência em Gestão de Relacionamento no mercado de luxo com expertise em gestão comercial, administrativa e de pessoas. Começou sua carreira no varejo em 2009, onde durante 3 anos atuou como consultora de vendas em grandes marcas de luxo internacionais, e 11 anos como gerente de vendas. Além de planejamento tático, seleção e recrutamento e treinamento, também atribui a responsabilidade de cuidar de pessoas, ministrando palestras voltadas a desenvolvimento pessoal, aprimorando escuta ativa e buscando soluções e conhecimento para tornar o ambiente de trabalho agradável e prazeroso e promover a integração e a interação da equipe, tornando-a colaborativa, amistosa, responsável e eficiente. Recentemente iniciou jornada como empreendedora, tornando-se uma das fundadoras da Rede ESG Brasil e trabalhando com planejamento financeiro.

Avaliando a posição atual da sua organização nos pilares ESG

Paulo Lania de Araújo

 

O diagnóstico ESG é essencial para avaliar a situação atual de uma organização nos pilares ambiental, social e de governança, identificando áreas de melhoria, riscos e oportunidades. Este processo é crucial para qualquer organização que deseja adotar uma estratégia ESG, fornecendo uma visão abrangente que auxilia na identificação de oportunidades de melhoria. O contexto de aplicação do diagnóstico ESG deve considerar fatores como o objetivo principal da avaliação, o tipo de organização, o segmento de mercado e o ambiente econômico e regulatório. Definir claramente os objetivos do diagnóstico é o primeiro passo, seguido pela consideração do tipo de organização e setor de atuação, que influenciam os desafios e regulamentações específicas. Além disso, as condições econômicas e o ambiente regulatório variam entre regiões e países, afetando as operações e metas da organização. Normativas internas e externas também desempenham um papel crucial no processo de diagnóstico, incluindo regulamentações ambientais, de governança e sociais. Empresas devem realizar diagnósticos para garantir conformidade e adoção de práticas sustentáveis. O diagnóstico deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar e os resultados devem ser comunicados claramente aos stakeholders. Em conclusão, o diagnóstico ESG é fundamental para qualquer organização que busca adotar uma estratégia ESG, fornecendo uma visão abrangente e ajudando a identificar oportunidades de melhoria. A elaboração de um diagnóstico eficaz requer uma abordagem cuidadosa, considerando o contexto da organização e utilizando uma metodologia abrangente.

 

Paulo é Engenheiro Mecânico, Empresário e Consultor. Cursos de aperfeiçoamento no Brasil e exterior. Atua há mais de 30 anos na indústria de TI, na gestão de grandes projetos direcionados a empresas de grande porte incluindo bancos, financeiras, construção civil e outras. Desenvolveu a comercialização de sistemas orientados a gestão de relacionamento com clientes (CRM) na Oracle, PeopleSoft, AT&T, e Sybase. Dedica-se ao estudo e desenvolvimento de soluçõs para diversos segmentos há mais de 25 anos. É diretor e coordena as ações comerciais da Garra Aliança Brasil, por mais de 15 anos à frente de atividade de distribuição na região de Campinas, na qual se especializou em gestão com visão generalista. Parceiro estratégico da Camserv/ Autodesk, líder mundial em aplicações gráficas para o segmento de construção, com orientação BIM (Building Information Modeling),

junto a organizações públicas e privadas

O S da questão: um caminho para restaurar as relações de trabalho

Soraya de Almeida Clementino

 

A pesquisa mais longa sobre felicidade, iniciada em 1939 pela Universidade de Harvard, revela que relacionamentos são cruciais para a satisfação com a vida, especialmente no ambiente de trabalho, onde relações saudáveis são essenciais, mas muitas vezes negligenciadas, resultando em problemas como a Síndrome de Burnout. As empresas têm um papel fundamental na criação de um ambiente de trabalho seguro e saudável, adotando práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) para promover relações de trabalho prósperas e felizes. O pilar social do ESG, que inclui as relações de trabalho, é vital para a sustentabilidade e pode ser um diferencial competitivo, especialmente para empresas na cadeia produtiva de grandes corporações. Indicadores de saúde mental, como absenteísmo, turnover e engajamento, são ferramentas importantes para monitorar e melhorar o ambiente de trabalho. A gestão de pessoas orientada por esses indicadores pode prevenir adoecimentos e processos judiciais, além de promover o bem-estar e a produtividade. A implementação de uma cultura organizacional que valorize treinamento, reconhecimento e feedback pode tornar o trabalho mais significativo, aumentando a satisfação e o engajamento dos funcionários. Empresas que cuidam de seus colaboradores não apenas evitam perdas financeiras, mas também colhem resultados extraordinários. Em suma, a sustentabilidade humana nos negócios destaca a empresa como um lugar onde as pessoas se desenvolvem plenamente, construindo carreiras com propósito e contribuindo para uma sociedade mais consciente.

 

Soraya é Graduada em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui MBA em ESG pelo IBMEC e Exame Academy, Certificações Internacionais em Psicologia Positiva pelo Wholebeing Institute e em Mindfulness pelo MTI – Mindfulness Training International. Atua como advogada trabalhista há mais de 20 anos. Palestrante convidada em seminários sobre sustentabilidade realizados pela Universidade de Coimbra, em Portugal, Sapienza Università di Roma, na Itália, Université Côte D’Azur, em Nice, na França, e Universidade Europeia, em Lisboa, Portugal. É coautora em obras sobre saúde mental, bem-estar e combate ao assédio moral no ambiente de trabalho. Interessa-se por liderança, gestão de pessoas, sustentabilidade, felicidade corporativa e voluntariado.

Bom para o planeta e para os negócios: a importância da implementação dos ODS nas empresas

Suziley Ciampone

 

As temperaturas globais atingiram níveis recordes, ameaçando cruzar fronteiras climáticas perigosas e resultando em eventos extremos como secas, incêndios florestais, inundações e ondas de calor, que afetam milhões de pessoas. Apesar disso, a conscientização e o engajamento da população ainda são insuficientes devido à complexidade dos termos técnicos e à “fadiga do apocalipse”. Desde a década de 1950, a sustentabilidade ganhou destaque com a expansão das atividades humanas, levando à era do Antropoceno. Movimentos ambientalistas e conferências da ONU, como a de Estocolmo em 1972 e o relatório “Nosso Futuro Comum” de 1987, destacaram a necessidade de desenvolvimento sustentável. O conceito de ESG (Environmental, Social, Governance) surgiu em 2004, incentivando práticas que equilibram prosperidade econômica, qualidade ambiental e justiça social. A Agenda 2030 da ONU, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), serve como guia global para erradicar a pobreza e promover a sustentabilidade. Empresas desempenham um papel crucial, podendo integrar os ODS em suas estratégias para otimizar processos, reduzir custos e aumentar a competitividade. Ferramentas como o SDG Compass ajudam na implementação dos ODS, promovendo um desenvolvimento sustentável que beneficia o meio ambiente e a sociedade. Em resumo, a adoção de práticas ESG e a integração dos ODS nas estratégias empresariais são essenciais para enfrentar os desafios climáticos e socioambientais, fortalecendo relações com stakeholders e melhorando governança e crescimento.

Suziley é Química Industrial, com mestrado e doutorado na área de tecnologia de alimentos. Atuou por oito anos em empresa nacional de médio porte, na divisão de alimentos, trabalhando com ingredientes da biodiversidade amazônica. Posteriormente, participou da comissão ODS de Francisco Morato e, em seguida, do projeto de construção e implementação da Agenda 2030 do município. Com diversos cursos na temática ESG e MBA em Gestão em ESG, no Ibmec. Atualmente, faz parte da Rede ESG Brasil, uma rede de consultoria em estratégias de desenvolvimento sustentável nos negócios.

A Importância dos Conselhos Consultivos e de Administração nas Startups – Estudo do Caso Solazyme / TerraVia

Vicente Manera Neto

 

Este artigo destaca a importância da governança em startups, exemplificada pela trajetória da Solazyme/TerraVia, uma empresa de biotecnologia fundada em 2003 para produzir combustíveis sustentáveis a partir de microalgas. Inicialmente bem-sucedida, a empresa atraiu investimentos significativos e parcerias estratégicas, como com a Chevron e o Departamento de Defesa dos EUA, e realizou um IPO de US$ 197,6 milhões em 2011, diversificando seus produtos para incluir cosméticos e óleos culinários. No entanto, após o IPO, a empresa enfrentou desafios, como problemas técnicos e comerciais na joint venture com a Bunge no Brasil, resultando em margens negativas e a decisão de continuar fornecendo produtos com prejuízo, acelerando seu declínio financeiro. Em 2016, a empresa pivotou para focar em produtos alimentícios e cosméticos, renomeando-se TerraVia, mas a mudança não evitou a falência em 2017. A análise sugere que a falta de governança adequada, incluindo a independência do conselho de administração e a validação comercial dos produtos antes de grandes investimentos, contribuiu para o fracasso da empresa. A história da Solazyme/TerraVia sublinha a necessidade de uma governança robusta em startups para garantir decisões estratégicas bem fundamentadas e a longevidade do negócio.

 

Vicente é Engenheiro Químico (UFRGS), com especialização em Tratamento de Resíduos Industriais (PUC-RS), Mestrado na Engenharia de Produção em Desenvolvimento de Produtos e Processos(UFRGS) e MBA em ESG (IBMEC). Possui certificação como Black Belt em projetos Six Sigma (DuPont), além de ter participado de treinamentos em Desenvolvimento de Novos Negócios (Harvard Business School) e Finanças para Executivos (INSEAD – França) e recentemente concluiu o Lean Governance, focado em governança corporativa para startups (Board Academy). Atua há 35 anos nas áreas de projetos, desenvolvimento de produtos, otimização de processos e meio ambiente em cargos técnicos e gerenciais de grandes empresas e, atualmente, como consultor através da sua empresa, a PracSys Consultoria. Foi agraciado com o Sustainable Growth Excellence Award da DuPont em 2004 e 2007.

Tainá Braga

Benefícios:
  • Aumento da rentabilidade

Melhoria do ambiente de trabalho

Contribuição para um futuro sustentável

O que você vai aprender:

• Implementação de práticas ESG em sua empresa

• Redução do impacto ambiental e promoção da sustentabilidade

• Melhoria da reputação e competitividade no mercado

• Estudos de caso e estratégias de sucesso

Depoimentos
Sobre os autores

O livro “ESG: Estratégias de Sucesso – Transformando Pequenos e Médios Negócios” é uma obra colaborativa que reúne o conhecimento e a experiência de 22 autores especialistas em diferentes áreas do conhecimento ESG (Ambiental, Social e Governança). 

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